Uma lâmpada feita a partir de quase nada: quatro fios de aço, papel de seda reciclado, cola, água — mãos.

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Sua construção segue um ritmo que antecede o indústria — onde fazer era um ato de relação.

A casca se forma lentamente, camada por camada de papel, amolecido e moldado pela repetição, pelo tempo e pelo cuidado — um gesto que guarda memória, presença e vestígio.

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Seu valor não está no custo do material nem na inovação tecnológica, mas no trabalho que permite que algo simples se transforme por completo. Nem tudo precisa ser resolvido pela complexidade.

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A luz torna-se um ato silencioso de resistência — lembrando que o progresso sem humanidade esquece sua origem.

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Aqui, a luz nasce — não é fabricada.